Diário de Bordo

     Um grupo de cinco jovens decidem ver o eclipse lunar, do mar num barco a remo acontece algo inusitado e cada jovem viaja para uma época diferente, sendo assim lançados na "Espiral do Tempo", que tanto pode retroceder quanto avançar.

     Essa "viagem" causa conhecimento e progresso em cada um desses jovens, - e na platéia, causa emoção, divertimento, entrelaçando o público com os atores - de forma diferente, uma "redescobreta" de si. Assim, voltando da "Espiral do Tempo", todos voltam mudados por esta aventura, que lhes proporciona uma nova visão, e à todos aqueles que assistem a peça e estão realmente entrosados, sentem-se "na pele" dos personagens.

     Concluindo, "Espiral do Tempo" é uma ótima peça, e não tem como descrever em linhas o quão extraordinária foi assisti-la, nem escolher um único momento da peça que me marcou, mas a "finalização", em que os atores e o músico antes de agradecerem ao público, uma bola gigante é jogada dos atores à platéia e vice-versa, causando assim a "conexão" entre eles. A peça além de contar a aventura de cada um dos cincos jovens, é colocado para reflexão "O que é o tempo? Existe tempo sem história? Tempo sem memória."

Por Bruna Madison - SENAC PET 13.